Uma televisão e a motivação.
Acompanhe o texto uma televisão e a motivação e até o final prometo lhe contar a origem deste tema.
Era 1992 eu tinha 21 anos e precisava mudar de emprego.
Estava há quase 7 anos trabalhando em uma pequena empresa, mas ali não havia perspectiva de crescimento.
Por essas e outras, depois de conquistar o suado ensino médio pensei em me arriscar em outras áreas.
Sendo assim, fiz um acordo com o patrão e cai na estrada em busca de aventura.
Passei um ano e meio desempregado. Pensem na frustração.
Posso dividir este período em alguns momentos.
O primeiro instante vou chamar de “momento Dominic Toretto, cheio de marra”.
Saí da empresa, estava muito confiante e por isso até tirei alguns dias de férias, momento eu sou o cara.
O segundo instante vou chamar de “momento sem noção”.
Precisava de uma ocupação e de dinheiro.
Mas vivia escolhendo sem reconhecer minha verdadeira medida profissional.
Visto que, não tinha experiência nenhuma em qualquer outro setor de trabalho a não ser naquele o qual eu acabara de me retirar.
O terceiro demonstra o quanto eu já estava desesperado.
Posso chamá-lo de “momento Rambo II o mais cringe de todos”, estava atirando pra tudo que é lado.
A diferença entre eu e o personagem é que não acertava coisa alguma com relação a um novo emprego.
E por último, sempre existe o “momento todo mundo odeia o Cris”.
Já estava sem forças e muito decepcionado com a situação e culpava tudo e todos por isso.
Mas a vida continuou, e apesar de muitas portas se fecharem, tive alguns insights de empreendedor durante este tempo.
E como não tinha nada a perder, aproveitei para colocá-los em prática.
Uma escola chamada vida.
Minha formação de ensino médio me qualificava como técnico em contabilidade e isto naquele momento me trouxe luz.
Durante certo período tentei abrir um escritório contábil.
Para iniciar, busquei ajuda de um professor, com quem tinha afinidade enquanto estava na escola.
No primeiro momento ele até mostrou-se solícito com minhas dores e sendo assim, iniciei a jornada.
Como disse, o tal professor, mostrou-se pronto a ajudar só no primeiro instante.
Ao perceber que estava prestes a lapidar um possível concorrente me deixou na mão.
Aí foi uma aventura tipo aquelas com um carrinho de rolimã desgovernado ladeira a baixo.
Por não ter domínio com a rotina e também não ter a base necessária para continuar o negócio, em 4 meses dei esta experiência por encerrada.
Afinal de contas, precisava de dinheiro e não tinha paciência para semear e ver este projeto crescer.
Depois deste momento mais burocrático, posso assim descrever.
Passei a vislumbrar a área de vendas e mais uma vez fui aos testes.
Fui vendedor em um loja muito renomada na época.
Não deu certo. Também tentei vender telefone, sabendo que naquela época, linha telefônica em casa, não era pra qualquer um, mas também não vingou.
O Gestor.
E por fim, como precisava de trabalho e dinheiro encontrei uma empresa no ramo de venda de produtos de porta em porta.
Foi uma experiência para a vida.
O objetivo era sair pela grande Curitiba e vender uma variedade de produtos.
Existia desde perfume daqueles tipo experimental, até condimentos, conservas e roupas. Era uma loucura.
O segundo dia foi muito interessante.
Antes de sair ao encontro dos clientes tivemos uma reunião e até hoje ela me impacta.
Um dos conselhos do gerente foi bem simples, mas muito revelador para um garoto precisando de dinheiro.
“Estão precisando ganhar dinheiro certo?”, preguntou o senhor bem vestido com seu terno impecável.
“Para isto será necessário vender os produtos certo?”. Todos nós concordamos.
“Sendo assim, aconselho a todos que tomem uma simples atitude.
Saiam agora daqui, se dirijam a primeira loja de eletrodomésticos e comprem uma televisão para pagarem parcelado.
Qual o motivo disso?”, o gerente fez a pergunta retórica.
“Os senhores terão que pagar esta conta.
Pra fazer isto, terão que trabalhar para quitar cada prestação.
E isto os motivará a vender e conquistar o salário tanto desejado”.
Naquele momento, a mensagem não foi bem assimilada por este que voz escreve.
No entanto, depois de tanto apanhar, entendi onde o gerente queria chegar naquele dia.
Dicas colhidas no caminho.
Quase 20 anos após aquela manhã, depois de aprender com os próprios erros aos trancos e barrancos.
Estou aqui com o coração em chamas para compartilhar esta simples, porém profunda lição que todo ser humano precisa entender.
Existe um provérbio de Zig Ziglar com o seguinte tom.
“As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre.
Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente”.
Parafraseando, exatamente como precisamos de um banho diário para relaxar, tirar o suor e nos sentirmos melhor.
Também necessitamos de motivação.
Precisamos nos motivar todos os dias, em todos os momentos para todos os assuntos.
O ser humano precisa se motivar para trabalhar, lutar e conquistar aquilo que tanto sonha.
E, para conseguir esta motivação o básico é ter em mente um propósito bem traçado.
A família deveria ser suficiente, mas algumas pessoas necessitam de outros tipos de gatilhos para encontrar esta motivação.
Alguns escolhem comprar um carro, outros uma casa, outros vão atrás de reconhecimento pessoal.
Seja qual for o modelo de gatilho para se auto motivar é muito importante encontra-lo, ligá-lo e começar a usá-lo.
A automotivação é o fator fundamental para todas as conquistas.
Para tanto, deve-se pegar o controle na mão, apertar o play, e só parar quando chegar no local desejado.
Encha-se de ânimo e siga em frente.
Acompanhe estes 7 passos para a auto motivação.
1 – Ter um objetivo bem definido.
Todos nós já ouvimos este provérbio.
Quem não sabe para onde quer ir não chegará a lugar nenhum.
2 – Traçar metas fáceis de conquistar.
É Elogiável ser coerente:
Se quero comprar um carro de R$ 50.000,00.
Mas meus ganhos não passam de três salários mínimos. É muito importante reavaliar estas metas.
Isto serve para todas as áreas da vida.
Até poderei comprar o devido carro, mas deve acontecer quando minha renda aumentar.
3 – Trabalhar uma meta de cada vez.
Não adianta traçar as metas se não respeitar as devidas fases.
Conquistar etapa por etapa nos dá a recompensa e a motivação para continuar.
Todo ser humano precisa de um pouco de disciplina.
4 – Não desviar o foco.
É natural surgir vozes estranhas tentando mostrar situações mais incríveis, argumentando o quanto é mais fácil percorrer outro caminho.
Contudo, não se deve desviar.
Disso, depende a jornada rumo ao seu sucesso.
5 – Reavaliar.
Saber o quanto está preparado. Não parar, mesmo se não se achar qualificado.
Preparar-se enquanto trilha o caminho, enquanto corre, enquanto luta.
A tarefa é um pouco mais difícil, mas o principal é não desistir.
6 – Todos nós precisamos de um conselheiro, alguém para nos ouvir, nos acompanhar.
Pessoas sábias. A mãe, os irmãos ou alguém inspirador.
Procurar alguém para te orientar e se possível nunca descartar a ajuda de um profissional.
Existe uma diferença enorme quando se está acompanhado por alguém comprometido com os mesmos resultados.
E este é o caso dos profissionais contratados para ajudar.
7 – E por último, um item importante para a auto motivação.
De maneira alguma deixe o pessimismo te contagiar.
- Conquistar,
- Vencer,
- Merecer,
São verbos para os seres humanos disciplinados, corajosos e dispostos a se auto motivar.
Por isso acredite, quem precisa, começa novamente. O sucesso estará ao alcance de quem é determinado.
Todos nós passamos por momentos de dúvidas e desanimo, instantes que não acreditamos em nós mesmos.
Por isso é importante refletir:
O que um ser humano precisa para se motivar?
Quais são os objetivos para a vida ter mais cor?
Quais são as metas para alcançar os sonhos e ser muito mais feliz?
Neste instante a resposta não é importante. Importante é iniciar a busca.
A resposta virá no tempo certo, existe um tempo de amadurecimento.
Enfim, hoje, eu compartilhei esta reflexão sobre
Foco,
Persistência,
E reavaliação,
Três itens necessários para às conquistas e para motivação diária.
Se curtiu essas dicas e gostaria de descobrir um pouco mais sobre auto motivação…
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Forte Abraço
Equipe EDH.
